domingo, 11 de novembro de 2012

((((= Dúvidas sobre a Raiva =))))

       O trabalho em banho e tosa, para que ama o que faz, se torna para nós profissionais do setor uma grande satisfação em realizá-lo; Nos completa e nos permite ter experências únicas em nossas vidas, o que nos torna cada dia mais envolvidos com nossos clientes e com nossa vida em si.
        Como em todos os setores, o de pet também tem os seu riscos, e temos como em tudo trabalhar em cima da prevenção para evitar um mal maior. Ministrando os cursos da área percebo que entre os alunos existem uma série de dúvidas e questionamentos, sobre vários riscos e doenças que podem nos acometer, e por isso faço sempre questão de esclarecer sobre o assunto e deixar o aluno cada vez mais bem informado sobre a área que escolheu para sua profissão.
         A Raiva é uma questão que vive sobre os questionamentos dos alunos, e por mais que seus índices no Brasil em relação à cães e gatos estão quase zerados, ainda temos chances do aparecimento de alguns casos, lembrando sempre que o que nos trouxe a esses índices de sucesso foi o emprendo de todos na prevenção da doença.
         Em um artigo da revista Pet Center, a Doutora Rosana do instituto Pasteur, relata muito bem sobre a doença, esclarecendo vários pontos sobre o assunto o que podemos ver abaixo:

     ...**_ A Raiva Canina  e Felina, são causadas por vírus que também atingem a nós seres humanos. Mas graças as campanhas de prevenção e vacinação contra a doença o seu índicevem caindo consideravelmente no Brasil, chegando o pouquíssimos casos.
       Por outro lado, a Raiva ainda tem grandes proporções quando se diz respeito a animais silvestres, herbívoros, bovinos, equinos e suinos.
       A Raiva pode apresentar vários sintomas como alterações de comportamento, depressão, demência ou agressão, dilatação da púpila, fotofobia (medo da claridade), incordenação muscular, mordidas no ar, salivação excessiva, dificuldade para engolir devido à paralisia da mandíbula, entre várias outros sintomas, ficando difícil distinguir a Raiva de outras síndromes nervosas.
       O período de incubação, a partir da mordida até o ínicio dos sinais clínicos, é variável, podendo ser de duas semanas a seis meses. Mas a partir do momento em que sejam vistos os sinais neurológicos, a doença é rapidamente progressiva, com a morte ocorrendo dentro de sete dias, na maioria dos animais. Quando mordidos na face, cabeça e pescoço, o período de incubação é mais curto. o Estágio paralítico pode durar de um a dois dias, seguidos de morte por parada respiratória.
        O contagio do homem pelos animais, pode se dar através da mordida, ou contato de pele lesionada, com a saliva dos animais raivosos.
        Tanto no Homem como nos animais, quando os sintomas da Raiva se manifestam, já não existem cura. Portanto todo tratamento deve ser feito durante o período de incubação, que é quando a pessoa não apresenta sintomas e nao manifesta queixas.
         No Homem, o primeiro sintoma é uma febre pouco intensa, 38 graus centígrados, acompanhada de dor de cabeça e depressão nervosa. Em seguida a temperatura torna-se mais elevada, atingindo de 40 a 42 graus centígrados. Logo a vítima começa a ficar inquieta e agitada, sofre espasmos dolorosos na laringe e Faringe e passa a respirar e engolir com dificuldade.
         O Homem, ao contrário do cão, sofre espasmos violentos quando vé ou tenta beber água. Frequentemente tem ataques de terror e depressão nervosa, apresentando tendência à vociferação, à gritaria e à agressividade, com acessos de fúria, alucinações visuais e auditivas, baba e delírio.
          Esse período de extrema excitação dura cerca de três dias, vindo, a seguir, a fase de paralisia, mais rápida e menos comum nos homens do que nos animais. É então que se nota paralisia flécida da face, da língua, dos músculos da deglutição, dos oculares e das extremidades dos membros. Esta condição pode atingir todo o corpo.
          Às vezes, a moléstia pode manifestar evolução diferente: Surge com a paralisia progressiva das extremidades e logo se generaliza. Mas seja qual for o tipo,  a Raiva mata e deve ser prevenida.**
          Como vimos, em nosso dia a dia em nosso serviço que tanto nos dar o prazer em realizar, temos que aplicar a prevenção em nossos atos. Procurar sempre saber a procedência do animal, uzar sempre o material de proteção do trabalho, sempre se vacinar quando houver mordidar e contatos suspeitos com animais também suspeitos, etc...
           Espero que mais essa postagem pode lhes ajudar a esclarecer e conhecer cada vez mais o mundo que agora escolhemos para trabalhar, crescer e sermos cada vez mais felizes.
                                                                          Marcos Ribeiro  

**Artigo da revista Pet Center, por: Doutora Rosana- Instituto Pasteur.